quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A história do Barradão, o palco da grande final


O Estádio Manoel Barradas, o Barradão, é um estádio de futebol de Salvador, de propriedade do Esporte Clube Vitória, foi inaugurado em 11 de novembro de 1986, com a partida Vitória 1 a 1 Santos e reinaugurado em 25 de agosto de 1991, com o jogo Vitória 1 a 1 Olimpia, do Paraguai, campeão da Libertadores do ano anterior. Sua capacidade atual é de 35 mil espectadores.

Até 3 de maio de 2010, o Vitória havia realizado 475 jogos oficiais, com 302 vitórias, 96 empates e 77 derrotas, marcando 1.070 gols e sofrendo 491, com saldo de 579 gols e aproveitamento superior a 70%.

Quase 500.000 espectadores assistiram os jogos do Vitória em seu estádio em 2006, e a média de público neste ano foi de quase 14.000 espectadores por jogo. Se formos considerar apenas o Campeonato Brasileiro Série C, a média do Vitória em 2006 foi de 15.062 pagantes por partida.

Já na Série B de 2007, a média de público do rubro-negro baiano foi de cerca de 18.000 pagantes. Na edição de 2008, quase 16.000 pessoas estavam no estádio por partida, enquanto que em 2009, com o aumento do preço dos ingressos, a média caiu para pouco menos de 13.400. É o mais moderno estádio do Nordeste

História

Custando mais de 46 milhões de cruzeiros, o estádio foi construído nos anos 1980, na gestão do então presidente José Rocha. Já sua reinauguração, em 1991, esta visando já receber partidas constantes, custou 100 milhões de cruzados.

Hegemonia

É notável que o estádio foi mesmo o divisor de águas do futebol baiano. Com a sua construção, o rubro-negro baiano assumiu a hegemonia do estado, conquistando mais títulos em duas décadas do que tinha em noventa anos de vida.

Para se ter uma ideia da superioridade do Leão em relação ao seu rival tricolor, o Bahia, nessa época, o time rubro-negro permaneceu invicto em BaVis de 5 de abril de 1998 a 21 de maio de 2006, mais de oito anos de invencibilidade. Até o momento, o Vitória, no Barradão, tem vinte e uma vitórias, sete empates e sete derrotas no clássico.

Livro

O Estádio tem sua história contada no Livro Barradão: Alegria Emoção e Vitória , pelos Rubro-Negros Alexandre Ramos Ribeiro e Luciano Sousa Santos (2006) . O livro revela detalhes da construção do estádio.

Da doação do terreno público pelo então prefeito de Salvador Clériston Andrade até o apoio financeiro durante o governo João Durval Carneiro na construção de suas instalações (Outro fato curioso é que, por conta desse apoio irrestrito, o estádio por pouco não foi batizado com o nome de João Durval, que preferiu transferir a honra a seu sogro, Manoel Barradas - ex presidente do clube.

Localização das torcidas

No Barradão, a Torcida Os Imbatíveis localiza-se no fundo do gol que dá para a Avenida Paralela à direita das cabines de rádio. Do lado oposto (no fundo do outro gol, que dá para a concentração) se encontra a Torcida Camisa 12, torcida nascida da união entre a Torcida Jovem do Vitória e a Torcida Leões da Fiel.

Ao lado direito da Camisa 12 está o M.S.V. (Movimento Sempre Vitória). No setor de Cadeiras está localizado o Grupo de Elite. À direita das cadeiras aparece a Viloucura e à esquerda das mesmas, a Comando Vermelho e Preto.

Curiosidades

O nome do estádio é uma homenagem prestada a um ex-conselheiro do Vitória. Genro do ex governador João do Durval e avó João Henrique atual prefeito de Salvador.

No dia 29 de abril de 2009, no jogo entre Vitória e Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil 2009, foi assinalado o milésimo gol do time rubro-negro no seu estádio. Foi o terceiro gol da vitória do Leão por 3-0, marcado por Neto Baiano, aos trinta e quatro minutos do segundo tempo.


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