Goleiro do Bahia teve pena mantida pelo STJD

Por: Felipe Santana

Esperança era a palavra chave antes do julgamento. Por volta das 16h, tudo se transformou em tristeza. Para frustração do torcedor Tricolor, no julgamento realizado, nesta quinta-feira (02), na sede do Superior Tribunal de Justiça Deposportiva (STJD), o departamento jurídico do Bahia não conseguiu reduzir a pena e o goleiro Renê teve a punição de um ano longe dos gramados mantida.

Primeiro a falar, o Relator Alexandre Quadros, antes mesmo de ouvir a defesa do atleta, negou o recurso do Bahia e declarou ser a favor de aumentar a punição de Renê, saindo de um para dois anos. Inconformado, o goleiro caiu em lágrimas. Em seguida, foi a vez do procurador Paulo Schmidt.

De acordo com ele, a defesa do arqueiro não coletou provas suficientes para convencer os relatores. "Adotamos na reunião que teve com a FIFA, que os casos de doping que tiveram pena inferior a dois anos, recorreríamos. Não houve prova suficiente no sentido de se reduzir ou eliminar a pena. a defesa ao nosso ver, não conseguiu um enquadramento nos artigos referentes a doping, que possa reduzir a pena de dois anos"

Chegou a vez da defesa se pronunciar. O advogado do Bahia, Paulo Rubens, argumentou que o atleta não tinha conhecimento sobre o medicamento e, que após o resultado do exame, chegou a se desesperar diante da esposa, acusando-a de acabar com sua carreira. Já que a mesma ofereceu o remédio para que ele melhorasse de uma possível dor de cabeça e pressão alta.

Em seguida, uma boa notícia. O auditor afirmou que Renê não era culpado e votou pela absolvição do jogador. Porém, os votos seguintes “derrubaram o jogador”. Incosolado, Renê ouviu os votos restantes e saiu do julgamento com uma certeza: A suspensão está mantida. Com três votos, o STJD decidiu por manter a punição de um ano ao goleiro.