terça-feira, 12 de maio de 2009

Do Blog de Doutor Correlo

NA MARCA DO PÊNALTI



Por: Fernando Correlo

Sou suspeito para falar. Por mim, campeão é aquele que faz mais pontos. Ponto final. Sou pelos pontos corridos. Mas vá lá!
Um campeonato que ainda mexe com todo país, chegar à final e ver o resultado disputado na sorte?

Depois cariocas reclamam. Mas o paulistão cada dia mostra mais profissionalismo. Enquanto os resultados aparecem. Os cariocas ficam se achando charmosos. Ai ai, viu...

Os paulistas bem que tentaram pontos corridos. Mas foram vencidos pelas forças ocultas.

Falam em emoção e renda. Não necessariamente nessa ordem. Tiveram que mudar a fórmula novamente. Mas mesmo assim conseguiram criar uma disputa mais justa.

Mas vindo da federação carioca com sua fórmula nostálgica tudo é possível.

Por exemplo: Quem viu o primeiro jogo do Botafogo na final do turno dois e depois vê o mesmo time disputando o jogo seguinte e principalmente o segundo tempo do terceiro jogo perdendo de dois a zero sem jogadores principais tem que ficar com um pé a trás.

Não era o Botafogo na final do segundo turno. Era para dar renda? Era para dar mídia? Ou apatia por três jogos seguidos. Brasileiro deixa tudo para final, né?

E viva os canecos. Campeão disso, campeão daquilo. O Botafogo hoje tem três canecos de turnos. E ai? Vai fazer o que com eles agora? Entrou para história ou para as estatísticas “chatas” que comentaristas esportivos repetem a cada final?

Que trunfo ser campeão da Guanabara (ô saudade...), ou da Taça Rio? O bom é ser CAMPEÃO CARIOCA. Mas é sempre assim. Só mudam para pior. A história de time grande não jogar no interior só podia ser no Rio.

E agora ao apagar das luzes? Tentaram inventar (ou burlar) novamente o regulamento e prejudicar o Volta Redonda em uma virada de mesa que a grande imprensa não noticiou com a inconsequêcia de até afastar o time do interior Sul Fluminense da primeira divisão do próximo ano. Mas perderam na justiça. Lastimável essa Federação.

Parabéns ao Flamengo. Legítimo campeão. Nessa fórmula ultrapassada. Nos pênaltis. Na sorte.

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