De acordo com a Polícia Militar, o acusado de ser o assassino, Carlos Otávio Gomes da Silva, morador de São Paulo, foi até a cidade situada no Triângulo Mineiro para resolver a “pendência” que tinha com Nascimento, já que o jogador é o pai de um filho da esposa de Carlos.
Segundo a Polícia Militar de Uberaba, o criminoso não queria que o atacante ficasse com o filho e optou pelo crime para “facilitar” que isso fosse possível.
Dessa maneira, Carlos Otávio tentou simular um latrocínio – roubo seguido de morte -, já que estava utilizando máscara no momento da abordagem. Ao chegar até o jogador, o assassino deixou o rosto aparecer e foi reconhecido pela vítima, que reagiu. Assim, Carlos Otávio efetou os disparos e tentou fugir com o carro de Nascimento, mas não percebeu que o atleta ficou preso no cinto de segurança.
Com isso, André Nascimento foi arrastado pelo lado de fora do carro por aproximadamente dois quarteirões do Bairro Universitário, entre as ruas Paraíba – local em que morava - até a Rio Grande do Norte – local em que o acusado foi preso. O rosto do jogador ficou contra o asfalto e, dessa maneira, estava totalmente deformado, fato que dificultou o reconhecimento da vítima por parte dos PMs. Após a chegada dos familiares é que foi possível ter a certeza que se tratava do atacante do Uberaba.
Carlos Otávio foi preso e encaminhado à Aisp Olinda e precisou de escolta, já que, segundo informações de testemunhas, ele corria o risco de ser linchado por populares. De acordo com a entrevista do acusado à reportagem do Jornal da Manhã, ele e Nascimento já chegaram a conversar sobre o caso, mas sem conseguir resolver.
“Esta foi uma coisa que não era para acontecer. Encontrei com ele uma vez, me ameaçou, chegou a me bater e afirmou que viria atrás da minha mulher”, afirmou. Jogadores, comissão técnica e diretoria do Uberaba estiveram no local e ficaram desolados.
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